sexta-feira, 24 de março de 2017

Dia mundial da água


Dia mundial da água
Dia da meteorologia
PDF 891

Um Seminário Técnico aconteceu para comemorar e fazer alusão ao Dia Mundial da Água, durante os dias 22 e 23 de Março, na Escola de Governo em Natal/RN. Dia Mundial da Água (22) e Dia da Mundial Meteorologia (23). Ideias e perspectivas dos volumes futuros de água para uso, foram apresentadas. Em função do período de seca que passa o país, com reservatórios em níveis baixos.. Seus usos e abusos, tal como seu reuso,  foram apresentados e discutidos.
No estilo tradicional, as denominadas autoridades no assunto, os convidados a fazerem suas palestras foram apresentados ao público presente. E entraram em cena ao som de uma música escolhida, no estilo suspense, com sons em evolução. Entram em cena com seus duelos de canudos, com mini currículo apresentado pela cerimonialista. Mestrado na China e Doutorado na Cochinchina. Especialização em Vladivostok ou na Perestroika, com olhares da Glasnost. Seus lato sensus e stricto sensus, como um poder simbólico, a detenção de um conhecimento, com títulos e diplomações, símbolos de passagem em uma escola, por vezes reconhecida e destacada no cenário universitário. O poder de uma instituição sobre uma sociedade, que acredita na ciência. Suas posições na sociedade comandando e coordenando um grupo ou empresa, foram citadas reforçando seus currículos. Os filhos de Lattes, os novos deuses da academia.
Tal como em outros eventos, a água como símbolo da vida só é servida ou permitida aos que fazem parte da mesa. Um cartaz anuncia na porta. PROIBIDO A ENTRADA DE LÍQUIDOS E ALIMENTOS. A mesma água que cobre um terço do planeta, e compõe mais de 75% do corpo humano. A mesma água servida em qualquer parte do planeta, um símbolo universal sobre a mesa, contida em taças. 
O poder de dominação do homem começa, quando pela primeira vez na história ele posiciona as mãos em concha para deter uma porção de água. E o tema em debate do lado de dentro, no auditório,  era a água. A água contida em taças representam o início da vida, e onde todos estão contidos. Uma taça com água, um símbolo de maternidade.
Ideias e programas de combate e convivência com a seca, com oferecimento de ideias e soluções para a seca aos que moram no sertão, também funcionam como forma de domínios. Oferecendo uma cisterna padronizada, com medidas e produtos determinados na construção; Determinando quem pode e quem não pode usar a água; Determinando horários e porções disponíveis. A universidade na cidade e empresas em áreas urbanas, preocupadas com a própria água. Partem do litoral subindo os rios impondo regras aos ribeirinhos.

Com dados arcaicos e carcomidos pelos cupins, ainda se fazem pesquisas procurando respostas na meteorologia, climatologia e hidrologia. E como de costume povos estrangeiros estão sempre na frente. Oferecem agora ajuda na captação de energia solar e eólica, para o Brasil, que dizem ter grande capacidade de captar energias do sol e dos ventos. Estão prontos para vender equipamentos e tecnologia. A repetição das promessas: celeiro do mundo, alcool como combustivel, auto suficiente em energia, principalmente as chamadas de renováveis. No período de implantação de hidrelétricas, a água era vista como renovável, a partir da ideia do ciclo da água. E grandes regiões foram inundadas em nome do progresso e da energia. Energia para abastecer indústrias multinacionais que se instalavam no país.

Estrangeiros também estão preocupados com suas frutas no breakfast e seu bife nos brunchs. Usam aviões cargueiros para que seus alimentos cheguem rápido em seus destinos. Pescadores que desembarcam suas pescas em Natal, mais precisamente no porto da Ribeira, já reclamam que seus peixes não chegam a países estrangeiros no ponto e no tempo de se transformarem em sushi.

Melhor que o Brasil use energia renovável, evitando uso e pesquisa com energia atômica. Um dia já disseram que era uma terra chã onde se plantando tudo dá. Também disseram que o Brasil um dia seria o celeiro do mundo. E para muitos, as previsões ficaram gravadas na mente. E o Brasil continua como quintal do mundo, onde se planta, faz criações de animais e se despeja lixo.

Um dia na história, descobridores levaram carregamentos de pau brasil, uma madeira farta que supunha-se não fazer falta. Exterminaram a mata atlântica e estabeleceram um poder econômico e marítimo. Depois levaram pedras preciosas e minerais valiosos, que eram retirados das terras, onde estavam escondidos e desprezados pelo povo nativo. Fizeram seus lastros de ouro, encheram-se de jóias, criando um poder econômico e financeiro. Mais tarde com a navegação marítima, para que seus barcos não voltassem vazios, usaram areia monazítica como lastro. A areia não faria falta, era farta. Pesquisaram a areia e descobriram a bomba atômica, criando um poder bélico à distância. Agora levam sal do NE tirado do mar e gerando empregos ao sol. Sal este que supõe-se não fazer falta. Mas o sal é o DNA da terra.
Levam frutas e carnes de onde a água é farta a grandes empresas e latifundiários. Já promoveram e elegeram o desvios do rio São Francisco (todo presidente eleito faz um giro no mundo e fecha acordos que não são divulgados), para abastecer de águas suas terras, e não depender das chuvas. Empresas estrangeiras são as grandes no mercado de frutas que agradam o paladar estrangeiro e cortes diversos e especiais de carnes. Em contrapartida oferecem ao RN, a ideia de viver de sal, turismo e vento, comprometendo-se como futuros clientes.  E antes da transposição ser concluída, o Velho Chico já apresenta níveis baixos em MG e na BA.

Cientistas e estudiosos renovam seus atos de fé, com seus títulos de mestres e doutores. Criam tabelas e planilhas para adivinhar o futuro. E com fé aguardam os resultados de uma previsão, baseada em números, tal qual o sertanejo com fé aguarda a chuva. Devotos de São José e São Pedro, e aqueles que acreditam na cruz de Descartes, com suas pontos no gráfico formando um rosário de contas em diversos planos. E por fim apresentam suas pesquisas em discos de pizza.

Tal como alertaram os maias, o mundo terminaria em 2012. E o Brasil ainda não se prepara para viver em um novo mundo, que começou em 2012. O eixo da Terra está alterado e já não valem mais as informações coletadas e guardadas, nos séculos passados.

Roberto Cardoso
RM & KRM

RN, 24/03/2017

Texto em:

quarta-feira, 8 de março de 2017

Newsletter Maracajá N13

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PDF 870 08/03/2017 Numero 13


Um ano da APAFIS/RN
A Associação de Pais e Amigos de Fissurados do Rio Grande do Norte completou um ano no dia 7 de março de 2017. A APAFIS cumpre a missão de fornecer ajuda e orientação de pais. crianças e pessoas acometidas de fissura labial.

A criação da APAFIS

A história da APAFIS

Semana Estadual de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Fissura Lábio palatina

Um up grade de C&T para a APAFIS/RN


A caminhada da APAFIS/RN

A história da APAFIS/RN

Criação da APAFIS/RN

Enfermagem e Komunikologia


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PDF 870 Newsletter MARACAJÁ 13 08/03/2017


domingo, 5 de março de 2017

Criando rituais e tradições

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photo by Ritinha Catita
Criando rituais e tradições
PDF 868

Padrinhos e madrinhas com afilhados e afilhadas, reuniram-se com amigos, parentes e agregados, em uma festa combinada. Uma confraternização pseudo-carnavalesca na Casa da Mangueira.

A confraternização quase carnavalesca, aconteceu pelo simples fato de criar um tema, a partir de um carnaval recente no calendário, e a comemoração dos aniversariantes dos meses próximos e anteriores ao evento. Bem como a comemoração de um ingresso na universidade, de uma filha da casa, trocando a gastronomia por pedagogia; Vai misturar tudo, gastronomia com pedagogia e contação de história. Fazer uma salada, uma misturada e inventar histórias e receitas pedagógicas.

Padrinhos e madrinhas com afilhados e afilhadas é a denominação utilizada depois das oficinas de contação de histórias na Casa da Mangueira. Cada contador de história na condição de afilhado e afilhado da casa, escolhe seus padrinhos e madrinhas, entres aqueles que lhe inspiram e os que o adotam. Em um ritual de entronização da Casa da Mangueira.

A comemoração de uma data ou evento é com um bolo simbólico, formado de inúmeros sonhos, onde cada um se serve provando e degustando desejos e sabores. Construindo um sonho, o sabor leva as mensagens à mente. Um bolo inventado e tradicionalmente utilizado.

Ruins da cabeça e doentes do pé estiveram presente. Não são bons sujeitos para um samba. Mas o que importa é estar presente para a comemoração e bebemoração com direito a biscoitel e feijoada à moda da Senzala, ou seja, com tudo que tem direito, do rabo ao focinho do porco, passando pela orelha e pelo pé. E seus acompanhamentos tradicionais como farofa, arroz branco e couve. Não podendo faltar a laranja e o limão que têm como finalidade principal de reduzir as gorduras, com seus ácidos cítricos.

Mas há os que prefiram uma feijoada á moda da Casa Grande, com pertences selecionados, um básico de charque, linguiça e lombo salgado, também conhecida como mini feijoada.

Rituais e tradições podem ser criados e até inventados, como também pode ser apropriados de outros grupos, dando valores de reconhecimento com adaptações para participar e pertencer a um novo grupo. Uma disputa social entre grupos, tribos, guetos e nichos,  dentro de uma sociedade.

A GRES Unidos da Casa da Mangueira fez seu desfile parado, na sombra da mangueira. Apresentando o samba enredo “Olha eu na foto” com um puxador de samba e percussionista, nascido e criado na terra da garoa. E como a foto não tem som nem movimento, não percebemos os deslizes na avenida. Nem a paradinha da bateria e a evolução dos mestre salas e porta bandeiras.

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photo by Ritinha Catita

05/03/2017

Roberto Cardoso Maracajá