sexta-feira, 16 de setembro de 2016

TCP - Tecendo Críticas Posteriores PDF 736

TCP - Tecendo Críticas Posteriores
PDF 736


TCP - Tecendo Críticas Preliminares foi publicado em 15 de março de 2016 no Substantivo Plural (http://www.substantivoplural.com.br/). E na data de 14 de setembro (2016), não foram percebidas mudanças. Muitos quando consultados alegam e se conformam, dizendo ser típico do serviço público. O  modus operandi dos administradores, de não fazer o que cobram. O ato comportamental de quem administra o espaço público: a cidade, o estado e o patrimônio público, devendo zelar pelo conforto e segurança do cidadão, dos que pagam seus salários, e suas despesas.
As dificuldades de acessibilidade no TCP - Teatro de Cultura Popular continuam, começando pela calçada onde os pedestres não conseguem acessar a rua, atravessar a pista e chegar na outra calçada, do outro lado da rua. Há carros enfileirados na porta do teatro. Um fato que também dificulta o desembarque de deficientes, idosos, cadeirantes; todos que tenham alguma dificuldade de locomoção, mas desejam frequentar um teatro. Falta um espaço reservado, para embarcar e desembarcar as armas; as tralhas e as bagagens, de quem vai fazer uma apresentação.
Tecendo Críticas Posteriores ao Teatro de Cultura Popular, não pelo conteúdo apresentado, mas pela embalagem confeccionada, a caixa cênica. Um local que tudo indica, tem a função de preservar e divulgar a cultura popular na tal cidade. E preservar a cultura requer preservar quem faz e quem consome cultura. Preservar os que estão dispostos a ficarem sentados e quietos em uma sala escura.
Natal guardou na memória do povo e nas ruas, os versos de outrora, ao se vangloriar quando tinha um poeta em cada rua e em cada esquina um jornal. A produção e a divulgação da cultura em forma de poesia, quando os poetas das ruas tinham o recurso de uso da mídia escrita, encontradas nas esquinas. Como diz Leocy Saraiva em um de seus versos: “... A cidade nos retrata, nos obriga a conveniências… “ (Versos Temporais. CJA, 2016). Leocy não se refere a um local ou um tempo, podendo ser no presente ou no passado, em qualquer local público, até em um teatro. Existem regras que precisam ser reconhecidas e respeitadas para haver uma convivência mútua. E a cidade tem uma linguagem, para informar seus acessos, sejam eles privados ou liberados.
Os jornais vão se extinguindo em sua forma impressa, as pessoas da cidade tem pressa, precisam das notícias na palma da mão. E desaparece do espaço geográfico não só o jornal, mas os responsáveis pela sua distribuição: o jornaleiro e o gazeteiro. Os livros ainda resistem e precisam de espaço para serem lançados, vendidos ou oferecidos.  E até espaços para serem lidos, como bibliotecas. Nas ruas reduziram os poetas, e as ruas foram tomadas pelos carros, como símbolo do poder econômico e da pressa.  E o teatro é o espaço para os corpos mostrarem suas linguagens, ditas ou encenadas, usando o corpo como mídia.
Em Natal há carros enfileirados de uma esquina a outra esquina, impedindo pessoas e poetas de atravessar as ruas, mudando de rumos e de calçadas. Difícil fazer versos, se não é possível mudar de linha ou de calçada, alterando o passo e o compasso. São os pés que desenham e escrevem caminhos pelas calçadas. A cidade ainda é um rascunho, e precisa ser passada a limpo. precisa ser pautada para soar como música, tendo os cidadãos como notas.
A calçada do teatro citado na tal cidade, está tomada de carros, impedindo o livre acesso a quem queira ver e divulgar a cultura no espaço reservado. Carros impedindo a chegada de um público com dificuldades de locomoção. Não há um espaço reservado para embarque e desembarque, com uso rotativo, sem permitir o estacionamento. Existe uma placa deteriorada desde o texto anterior (15/03/16). Ficando um claro descaso das autoridades competentes, em uma rua escura, no controle do trânsito, deixando o usuário com a cara amarela. Os Amarelinhos não aparecem no escuro da rua arborizada.
A longa rampa de acesso para o teatro, facilita o acesso de cadeirantes, apenas sendo empurrados. Mas também deixa outros problemas entrarem, como a falta de acessibilidade na calçada. Sem avaliar a angulação, se permite que um cadeirante consiga subir com o próprio esforço, sem precisar de ajuda. O poder público que define e cobra as regras, como sempre não faz o dever de casa, o fato é comum em manifestações populares. O fato de não ser observado que populares podem ter dificuldades de deslocamento. Até o atual prefeito, promove engarrafamentos na sua campanha de reeleição. Desfila em um carro tal como destaque de escola de samba; o rei acenando para seus súditos. Promovem buzinaços na porta alheia. A FLIN deverá repetir os fatos tal como na edição anterior, caracterizando uma festa na FLINstones.
No espaço do palco, e do público com as cadeiras no auditório, continuam os problemas. A dificuldade de deslocamento para um cadeirante. A falta de um espaço reservado para o cadeirante estacionar, e assistir ao espetáculo A falta de cadeiras mais largas que comportem os obesos. A regra é clara. E falhas no acesso a saida de emergencia. Não há espaços reservados e marcados, espaços e assentos reservados com acompanhante, para pessoas com cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e obesos (NBR 9050/2004).
Os espaços fora da sala de teatro, ainda podem se tornar um outro capítulo, com avaliação dos espaços usados antes do espetáculo e nos intervalos, a hora de esticar as pernas. Com as barras junto ao sanitário, e uso das pias. Com a regra do giro da porta, é ser para fora. Tudo precisaria de uma avaliação detalhada.
Só os bravos conseguem superar as dificuldades oferecidas pelo teatro
Parabéns  a Junior Dalberto, a Leocy Saraiva e Luana Vencerlau, que venceram as barreiras impostas pelo teatro e levaram suas artes para o espaço aberto e incompleto, inacabado, com dificuldades de agenda. Mas conseguiram, realizar seus atos, recebendo seus amigos e convidados. Que o Ventre de Ostra se abra como um livro de Versos Temporais.

RN, 16/09/2016
BRAVO !!
Versos de Ostra em Ventres Temporais
RN
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Foto: Junior Dalberto
TCP - Tecendo Crítica Preliminares:

Festa na FLINstones (Parte 1)
Texto disponível em:


Festa na FLINstones (Parte 2)
Texto disponível em:


Roberto Cardoso (Maracajá)#BLOGdoMaracajá.jpg


Em 16/09/2016
Nas terras do Paquiderme Norte-rio-grandense

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